domingo, 9 de setembro de 2012


Resumo da obra de Malba tahan



Beremiz Samir é um viajante e calculista persa que, em seu caminho, depara-se com diversos problemas lógico-matemáticos aparentemente sem solução. Ele os resolve de forma simples e transparente, explicando aos seus observadores e aos leitores como chegou a tais conclusões, e, em algumas situações, recebe lindos presentes e, em outros, se livra de situações complicadas e potencialmente perigosas.
Suas aventuras tornam-se lendárias por toda a antiga Arábia e ele encanta a reis, xeiques e sábios.


No penúltimo capítulo do livro, Beremiz pede, ao Rei, a mão da jovem Telassim, filha do xeique Iezid Abud-Hamid, em troca das riquezas e glórias prometidas por ele.

O Rei após conferência com o xeique Iezid decide que Beremiz poderá casar-se com Telassim desde que resolva um problema criado por um dervixe (religioso mulçumano) do Cairo que consistia na seguinte questão: O rei possuía cinco escravas, duas tinham os olhos negros e as três restantes tinham os olhos azuis. “As duas escravas de olhos negros, quando interrogadas,” diziam sempre a verdade, enquanto as de olhos azuis sempre mentiam.

Beremiz poderia interrogar três das escravas, que estariam com o rosto totalmente cobertos, mas poderia fazer apenas uma única pergunta a cada uma delas, para então descobrir a cor dos olhos de cada escrava.

Beremiz usando de astúcia e lógica, pergunta à primeira escrava de que cor eram os olhos dela, mas esta responde em um dialeto desconhecido e Beremiz, apesar do rei determinar que as próximas perguntas devessem ser respondidas adequadamente, perdeu a resposta da primeira escrava.

Sem se abalar, o calculista seguiu para a segunda escrava e perguntou qual fora a resposta que a primeira escrava acabara de proferir. A segunda escrava respondera que fora: “Os meus olhos são azuis”.

Á terceira escrava o calculista perguntou qual era a cor dos olhos das duas primeiras. Ela respondeu que a primeira tinha olhos negros e a segunda tinha olhos azuis.

Assim o calculista descobriu a cor dos olhos das cinco escravas: a primeira tinha os olhos negros, a segunda tinha os olhos azuis, a terceira tinha os olhos negros e as duas últimas tinham os olhos azuis.

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