sábado, 22 de setembro de 2012

Video de dramatização do capítulo XVIII

O capitulo XVIII (18) Trata -se da volta ao palácio do cheique Iezid. Uma reunião de poetas e letrados. A homenagem ao 
marajá de Laore.
A matemática na índia. A pérola de Lilaváti. Os problemas
  de aritmética dos hindus. 
O valor da escrava de 20 anos.






domingo, 9 de setembro de 2012



Quem somos nós ?




   
                
                                                                                                     

   
                                                     


   


Componentes do grupo :

Ariane Mello 03 
Beatriz Müller 04 
Daniela sales 11 
Giovanna Gonçalves 13
Jessica Gonçalves 15

Série : 2 º Ensino médio D
Professor : Carlos Narita - Matemática


Objetivo do grupo
Nós criamos este blog devido a gincana ocorrida em nossa escola : Escola Estadual Professor João Cruz feita pelo Professor Carlos Narita e Criamos este blog para falarmos e mostrarmos um pouco mais a respeito do livro o homem que calculava e publicarmos um pouco mais a respeito sobre a vida de malba tahan o autor do livro , qualquer dúvida não esclarecida visitem o site de malba tahan

Cujo site : http://www.malbatahan.com.br/

                     
Reportagens e documentos referentes ao autor     
  








                                                                             

Reportagens







Obs : Qualquer dúvida visite o site oficial do autor :
http://www.malbatahan.com.br/

Sinopse




O Homem que Calculava - um clássico brasileiro, já traduzido para o inglês e espanhol - mantém o valor pedagógico comum a toda a obra de Malba Tahan, que, sem perder o clima de aventura e romance da terra das mil e uma noites, ensina matemática por meio da ficção.

As proezas matemáticas do calculista persa Beremiz Samir - o Homem que Calculava - tornaram-se lendárias na antiga Arábia, encantando reis, poetas, xeques e sábios. Neste livro, Malba Taham relata as incríveis aventuras deste homem singular e suas soluções fantásticas para problemas aparentemente insolúveis.









Principais personagens :* Hank Tade-Maiá - Ele conta a história e é amigo de Beremiz.
* Beremiz Samir - O homem que calculava, protagonista.
* Ibrahim Maluf el Barad - Grão-vizir protetor de Beremiz.
* Telassim - Filha de 17 anos do poeta Iezid Abul Hamid.

* Al-Motacém - O califa Al-Musta’sim Billah (1242-1258 AD) de Bagdá.


Comentários
 sobre o livro :

Ariane Mello 03  :
O livro conta as proezas matemáticas do persa Beremiz Samir, o Homem que Calculava , as peripécias do calculista são contadas pelo bagdali Hank Tade-Maiá que acompanhava Beremiz , quais formas teríamos à nossa volta, se nas circunstâncias que proporcionaram sua criação não tivesse sido feito uso da matemática , a matemática é muito importante em nossas vidas , eu gostei muito do livro e recomendo a outras pessoas e a você mesmo que esta fazendo a leitura desse blog .

Beatriz Müller 04
O que me chamou mais atenção no livro foi os problemas tais como a divisão dos 35 camelos : Três irmãos haviam recebido uma herança de 35 camelos do pai, sendo a metade para o mais velho, a terça parte para o irmão do meio e a nona parte para o irmão mais moço & os O Problema dos Quatro Quatros : Como escrever com operações matemáticas os números de 1 a 10 utilizando quatro números 4 .
É um livro bem criado , é um pouco cansativo pela quantidade das paginas , mais nada além da força de vontade pois vale a pena Ler ele , espero que se aprofunde na leitura e goste assim como eu e alguns colegas que gostaram do livro !


Daniela sales 11 
O livro apresenta de forma romanceada alguns problemas tais como o quebra-cabeças e curiosidades da matemática. em certa passagem narra a historia e inclusive  uma das lendas da origem do jogo de xadrez , Ao longo da leitura pude perceber que também se vai conhecendo alguns costumes da cultura Islã , o que me chamou mais a atenção no livro foi a divisão dos 35 camelos que era Três irmãos que haviam recebido uma herança de 35 camelos do pai, sendo a metade para o mais velho, a terça parte para o irmão do meio e a nona parte para o irmão mais moço. O livro é uma boa vale a pena ler é bem interessante e bacana eu adorei .

Giovanna Gonçalves 13

A história gira em torno de um homem que sabe fazer cálculos , é um livro bacana recomendo , Logo quando o professor Carlos Narita avisou todos da sala que teríamos que fazer a leitura do livro homem que calculava logo veio na minha cabeça poxa deve ser chato demais esse livro , mas ao longo da leitura vi que não era nada disso que havia pensado muito pelo contrario é um livro bem bacana que alem de nos proporcionar a leitura nos ajuda a fazer as resoluções de provas futuras .  

Jessica Gonçalves 15
Eu particularmente não me dou nada bem com os números e muito menos com as resoluções dos mesmos  ou seja não me dou bem com a matemática pois tenho um pouco de dificuldade , Mas quando o professor Carlos Narita nos pediu para ler o livro cujo nome ’’Homem que calculava ‘’ confesso fiquei irritada pois além de não gostar de números odeio leitura , mas depois de  ler o resumo do livro confesso que achei bem bacana e recomendo a todos , é uma pena que não deu tempo de eu fazer a leitura do livro inteiro mais li algumas partes e achei bem bacana  .

Biografia do autor
O professor de matemática Júlio César de Melo e Sousa nasceu no Rio de Janeiro, no dia 6 de maio de 1895, filho de João de Deus de Melo e Sousa e de Carolina Carlos de Melo e Sousa, em uma família de oito filhos, criados com dificuldade pelos pais.
O escritor árabe Ali Iezid Izz-Edim Ibn Salim Hank Malba Tahan – mais conhecido como Malba Tahan -, nasceu dez anos antes, em 1885, na Península Arábica, em uma aldeia conhecida como Muzalit, próxima do centro islâmico dos muçulmanos, a cidade de Meca. Ao longo de sua trajetória, ele foi convidado pelo emir Abd el-Azziz ben Ibrahim a ocupar o posto de queimaçã, ou seja, prefeito, de El-Medina, município da Arábia. Ele realizou seus estudos em Constantinopla e no Cairo. Com apenas 27 anos se tornou detentor de grande herança paterna e passou a viajar pelo Japão, Rússia e Índia. Malba faleceu em 1921, no auge de um combate pela independência de uma tribo da Arábia Central.
Mas o que há de comum entre Júlio César, o matemático brasileiro, e Malba Tahan, o escritor árabe? Embora pareça não haver nenhuma conexão, ambos são na verdade a mesma pessoa. Malba Tahan é o heterônimo ou o pseudônimo de que se vale o professor para criar suas histórias. Tamanha é a sua criatividade que ele mesmo inventou sua biografia fictícia, além dos inúmeros contos semelhantes aos enredos das Mil e Uma Noites. Aproveitando o contexto, ele também disseminou amplamente a Matemática através de suas obras. O escritor recebeu inclusive a concessão especial do então Presidente Getúlio Vargas para ter seu heterônimo impresso em sua carteira de identidade.
Júlio cresceu na pequena cidade paulista chamada Queluz, revelando precocemente sua natureza criativa e única. Suas histórias, já elaboradas durante a infância, eram povoadas de personagens com nomes estranhos, como Mardukbarian, Protocholóski ou Orônsio. Em 1905 ele voltou para sua terra natal com o objetivo de estudar; neste período ele frequentou o Colégio Militar e o Colégio Pedro II. Posteriormente, em 1913, ingressou na Faculdade de Engenharia Civil da Escola Politécnica.
Mais tarde, como professor, transformava a sala de aula em um palco, no qual atuava de forma brilhante, conquistando a atenção e a admiração de seus alunos com uma metodologia criada por ele mesmo e voltada para o aprendizado concretizado através do entretenimento, distante das aulas tediosas e intencionalmente complexas de grande parte dos professores desta disciplina, didática vivamente criticada por Júlio César.
Sua imaginação era ilimitada, o que se manifestava tanto em seus romances e contos, quanto na área da educação. Em seu livro mais conhecido, O Homem que Calculava, ele apresenta, por meio das proezas de um personagem persa que se devota aos cálculos matemáticos, uma infinidade de questões e desafios matemáticos, seguindo o estilo das narrativas de Mil e Uma Noites. Monteiro Lobato foi um dos grandes escritores que se apaixonaram por este livro, profetizando sua imortalidade na história da literatura.
Os contos de Malba normalmente se passavam no Oriente, como seria de se esperar de seu heterônimo. O matemático e escritor estava sempre à frente de seu tempo, sendo muitas vezes incompreendido. Hoje sua atuação na educação começa a ser revista e valorizada. Neste esforço de reconhecimento da sua obra, foi fundado o Instituto Malba Tahan, em 2004, na cidade de Queluz, visando retomar seu trabalho, desenvolvê-lo e conservar na memória sua herança cultural, mantendo-a viva e ativa. Também em sua honra o dia 6 de maio, que marca seu nascimento, foi estabelecido como o Dia da Matemática pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.
Júlio César morreu no dia 18 de junho de 1974, vítima de um ataque cardíaco no hotel em que se encontrava hospedado, no Recife, depois de uma última palestra. Como arremate final de sua imaginação, deixou prescritas várias orientações para a realização de seu enterro – a mensagem em sua homenagem, o caixão de terceira classe, flores enviadas por alguém desconhecido, oculto no anonimato, sem coroas, luto ou discursos.

Imagens :
Família : 
http://www.malbatahan.com.br/fotos.phprofessor.php
Retratos : http://www.malbatahan.com.br/fotos_retratos.php

Malba Tahan


Em 1919 Júlio César, depois de tentar inutilmente publicar alguns artigos seus, no jornal O Imparcial onde trabalhava, convenceu o editor a publicar os artigos de um certo R. S. Slade, que, segundo ele, estava fazendo enorme sucesso nos Estados Unidos. O primeiro de todos os artigos publicados com o pseudônimo R.S. Slade foi A vingança do Judeu. Entre 1918 e 1925, Júlio César estudou árabe, leu o Talmude e o Corão, estudou História e Geografia do Oriente e, combinado com Irineu Marinho, do jornal A NOITE, criou o personagem Ali Iezid Izz-Eduim Ibn Salim Hank Malba Tahan.O personagem nasceu em 1885 na Arábia Saudita, e bastante jovem foi prefeito (queimaçã) de El Medina. Com a herança do pai, Tahan ficou riquíssimo e viajou por vários países como a Rússia, a Índia e o Japão, morrendo em 1921, na luta pela libertação de uma tribo na Arábia Central. Para maior verossimilhança foi criado também um "tradutor" para a obra de Tahan, o professor Breno de Alencar Bianco. O jornal começou a publicação dos CONTOS DE MALBA TAHAN com a biografia do suposto autor. O nome Tahan foi tirado do sobrenome de  uma de suas alunas (Maria Zachsuk Tahan) e significa moleiro. O nome Malba significaria oásis. A mudança de nome tornou-o tão famoso que o presidente Getúlio Vargas autorizou-o a usar o nome Malba Tahan na sua cédula de identidade.




Resumo da obra de Malba tahan



Beremiz Samir é um viajante e calculista persa que, em seu caminho, depara-se com diversos problemas lógico-matemáticos aparentemente sem solução. Ele os resolve de forma simples e transparente, explicando aos seus observadores e aos leitores como chegou a tais conclusões, e, em algumas situações, recebe lindos presentes e, em outros, se livra de situações complicadas e potencialmente perigosas.
Suas aventuras tornam-se lendárias por toda a antiga Arábia e ele encanta a reis, xeiques e sábios.


No penúltimo capítulo do livro, Beremiz pede, ao Rei, a mão da jovem Telassim, filha do xeique Iezid Abud-Hamid, em troca das riquezas e glórias prometidas por ele.

O Rei após conferência com o xeique Iezid decide que Beremiz poderá casar-se com Telassim desde que resolva um problema criado por um dervixe (religioso mulçumano) do Cairo que consistia na seguinte questão: O rei possuía cinco escravas, duas tinham os olhos negros e as três restantes tinham os olhos azuis. “As duas escravas de olhos negros, quando interrogadas,” diziam sempre a verdade, enquanto as de olhos azuis sempre mentiam.

Beremiz poderia interrogar três das escravas, que estariam com o rosto totalmente cobertos, mas poderia fazer apenas uma única pergunta a cada uma delas, para então descobrir a cor dos olhos de cada escrava.

Beremiz usando de astúcia e lógica, pergunta à primeira escrava de que cor eram os olhos dela, mas esta responde em um dialeto desconhecido e Beremiz, apesar do rei determinar que as próximas perguntas devessem ser respondidas adequadamente, perdeu a resposta da primeira escrava.

Sem se abalar, o calculista seguiu para a segunda escrava e perguntou qual fora a resposta que a primeira escrava acabara de proferir. A segunda escrava respondera que fora: “Os meus olhos são azuis”.

Á terceira escrava o calculista perguntou qual era a cor dos olhos das duas primeiras. Ela respondeu que a primeira tinha olhos negros e a segunda tinha olhos azuis.

Assim o calculista descobriu a cor dos olhos das cinco escravas: a primeira tinha os olhos negros, a segunda tinha os olhos azuis, a terceira tinha os olhos negros e as duas últimas tinham os olhos azuis.